https://www.singer.com.br/debora-e-seus-bonecos/

Débora e seus bonecos

Assim como muita gente, o primeiro contato da Débora com o mundo da costura veio com sua avó e sua mãe. Enquanto a avó costurava colchas, cortinas e almofadas para as clientes do ateliê que tinha em casa e a mãe fazia roupinhas de boneca para as crianças da família, Débora brincava por perto. Foi com as duas que ela teve as primeiras lições de costura. “Aprendi o básico com minha mãe e minha avó assim que tive tamanho para alcançar o pedal da máquina”.

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Depois que se formou, a ilustradora cansou do ambiente de trabalho das empresas convencionais por que passou e decidiu transformar os personagens que desenhava em bonecos de pano. “O resultado ficou bacana, amigos começaram a fazer encomendas e indicar meu trabalho. Quando me dei conta, essa tinha se tornado minha profissão”, conta Débora.

A experiência foi tão boa que Débora decidiu largar seu emprego fixo há 2 anos e se dedicar à costura dos bonecos, criando a Patoy. Isso mudou completamente sua vida: “A minha rotina é completamente diferente, trabalho em um ateliê que montei em casa e tenho horários mais flexíveis, o que não significa trabalhar menos. Constantemente preciso trabalhar até muito tarde, de fim de semana ou feriado, mas em compensação me sinto muito mais feliz e realizada com minha profissão, comigo mesma e com a vida.”

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A gente também perguntou que dicas a Débora tem para quem deseja transformar a costura em trabalho e fonte de renda. “Acreditar e se dedicar ao seu trabalho! Acreditar no que sonha, no que está fazendo. Praticar muito, buscar formas diferentes e inovadoras de entregar seu trabalho.”

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Débora também conta com um grande apoiador do seu trabalho, o movimento “Compro de quem faz”. Para ela, o movimento é muito importante por divulgar e estimular uma forma de produzir e consumir mais conscientes, preocupados com o meio ambiente e com o bem estar do trabalhador e do cidadão. Débora acredita que o trabalho artesanal carrega muito mais carinho e cuidado, logo é um presente muito mais pessoal. A gente super concorda com ela, e você?

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